A chamada Reforma Administrativa, que está sendo discutida no Congresso Nacional, pode mudar completamente o funcionamento do serviço público no Brasil — e não para melhor.
Embora pareça uma proposta técnica, na prática, ela reduz direitos dos servidores(as) e precariza os serviços públicos que chegam à população. A ideia central é cortar gastos, mas isso significa menos investimento em saúde, educação e assistência social, além de dificultar a reposição de profissionais nessas áreas.
O que muda na prática:
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Congelamento de salários e contratações: governos terão limite para gastar com pessoal, o que pode impedir reajustes e novos concursos.
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Mais contratos temporários e terceirização: em vez de servidores concursados, haverá mais vínculos precários e sem estabilidade.
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Avaliação de desempenho e estabilidade ameaçadas: a permanência no cargo passa a depender de metas e avaliações, o que abre espaço para perseguições políticas.
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Fim de direitos históricos: licenças-prêmio, triênios e progressões por tempo de serviço podem deixar de existir.
Em resumo, a proposta enfraquece o serviço público, desvaloriza servidoras e servidores e prejudica quem mais precisa dele: a população.
Conclusão
Por isso, o SISERP segue firme, junto à CUT e demais entidades sindicais, na luta para barrar essa reforma.
Defender o serviço público é defender o direito de todos e todas a uma sociedade mais justa, com saúde, educação e segurança de qualidade.
Diga não à Reforma Administrativa.
Sim ao serviço público forte, valorizado e a serviço do povo!
Foto: Confetam/CUT



