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Audiência pública dia 14/12: contra segregação de massas e pelo fim do confisco

Trabalhadores públicos de diversas regiões do estado de Santa Catarina, não mediram esforços para lotar a Assembleia Legislativa (Alesc) e denunciar a segregação de massas proposta por Jorginho Mello (PLC 31/2023) e também lutar pela revogação dos 14% até o teto do INSS. A mobilização aconteceu nesta terça-feira (12/12) conquistou uma nova abertura de diálogo, com a realização de uma audiência pública quinta-feira (14/12), a partir das 14h, na Alesc.

Em peregrinação, todos os presentes passaram de gabinete em gabinete cobrando posição e apoio de cada deputado.

SINDICATOS LUTAM PELA REVOGAÇÃO E CONTRA PROJETO DO GOVERNO|

Para entender, as lideranças sindicais do Fórum Catarinense em Defesa do Serviço Público atuam em duas frentes: rejeição do PLC 31 e revogação dos 14% para quem ganha até o teto do INSS, voltando às regras antigas, que pode acontecer em dois projetos. O primeiro, de iniciativa do deputado Fabiano da Luz, foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A outra proposta é de iniciativa popular que já teve as assinaturas convalidadas com designação do relator, deputado Pepê Collaço (PP).

 

 

APOSENTADOS ADOECIDOS

Os aposentados públicos de Santa Catarina não aguentam mais tanto descaso. Ano após ano, governadores do estado reformam a previdência, alegando déficit. Mas os mesmos governadores, anos após ano, aumentam em muitos bilhões as isenções fiscais para grandes e ricos empresários.

A realidade adoece quem vive do trabalho, sobretudo aos que, deveriam descansar com uma aposentadoria digna. Mas ao contrário, padecem em elevados descontos, comprometendo renda e a própria saúde. Tem aposentado tendo que escolher qual remédio vai comprar, porque o salário não é mais capaz de suprir os gastos. Essa é a Santa Catarina que Jorginho Mello vem construindo. O adoecimento dos aposentados foi expressado hoje durante o ato, quando uma árvore de remédios foi montada na frente da assembleia.

TEM LUTA ATÉ O DIA 20/12

Como o governador tenta aprovar seus projetos a toque de caixa, as categorias precisam manter mobilização constante. O recesso legislativo começa na próxima semana, dia 21 de dezembro, e o governo pressiona pela aprovação de suas propostas até o dia 20. Portanto, os sindicatos estão em vigília e convocam os trabalhadores para presença, também no dia 19/12, quando a CCJ deve votar o PLC 31.

 

Texto e fotos: Sinjusc

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